AstroForge voará em direção a um pequeno Asteroide do tipo M, encontrado há três anos, chamado 2022 OB5. O Objetivo Principal é Garantir que o Odin seja ativado.
O Conceito de Voar até Asteroides Distantes e Minerá-los em busca de Metais Preciosos parecerá absurdo até o momento em que alguém realmente o fizer.
É um modelo de Negócios Terrível porque requer:
- anos e anos de Investimento Inicial
- e a solução de Inúmeros Problemas Técnicos
antes de haver Qualquer Esperança de Retorno Financeiro. E Extrair Material de uma Pilha de Rochas no Espaço é muito mais Desafiador do que Minerar na Terra. Os Asteroides estão normalmente a Milhões de Quilômetros de Distância. E movendo-se a Dezenas de Milhares de Quilômetros por Hora em Relação ao Sol.
Boa sorte.
Mas isso não impediu que um Punhado de Aspirantes a Garimpeiros do século XXI abrisse Empresas de Mineração de Asteroides. Quase todas elas fracassaram até o momento. Entretanto, a mais recente, a AstroForge, foi mais longe do que a maioria. Ela construiu uma espaçonave e a enviou para o local de lançamento. E na manhã de quarta-feira, a empresa revelou o alvo próximo à Terra para sua missão de sobrevoo.
Seleção de um alvo
O AstroForge voará em direção a um pequeno asteroide do tipo M, encontrado há três anos, chamado 2022 OB5. É provável que ele tenha algumas dezenas de metros de diâmetro. Mas há um pouco de incerteza quanto ao seu tamanho. Esse pequeno asteroide tem algumas vantagens importantes. Primeiro, é provavelmente mais rico em metais do que a maioria dos asteroides. E, o mais importante, ele passará a uma distância de 404.000 milhas da Terra em janeiro de 2026.
“O mais importante é que, quando o interceptarmos, estaremos a menos de 1 milhão de milhas da Terra”, disse Matt Gialich, executivo-chefe e cofundador da empresa.
Isso é importante porque a Deep Space Network da NASA está sobrecarregada em termos de recursos, de modo que a AstroForge terá de usar antenas parabólicas disponíveis comercialmente em todo o mundo para se comunicar com sua espaçonave Odin.
A Odin é uma carga útil compartilhada que deve ser lançada como parte da missão IM-2 da Intuitive Machines, não antes de 26 de fevereiro, em um foguete Falcon 9 da Flórida. Depois que o estágio superior do foguete Falcon 9 se colocar em uma injeção trans-lunar, o Odin se separará cerca de 45 minutos após o lançamento. Se tudo der certo – e esse é um grande “se”, Gialich reconhece prontamente – o Odin passará pelo asteroide alvo 301 dias depois. O objetivo é obter imagens do asteroide e caracterizar a quantidade de metal existente.
Assumir Alguns Riscos Calculados
É Importante lembrar que nenhuma Empresa Privada jamais operou uma Missão de Espaçonave no Espaço Profundo antes, a Área além da Lua. Além disso, a AstroForge não tem Equipes de Especialistas em Trajetória como o Laboratório de Propulsão a Jato da NASA tem para suas Missões no Espaço Profundo.
“Construímos essa Espaçonave em 10 meses”, disse Gialich. “Essa é uma missão de alto risco, do jeito que você quiser.”
O Objetivo Principal, Segundo ele, é Garantir que a Odin seja Ligada e se Comunique com a Terra. O Sucesso da Missão, disse Gialich à sua Equipe, é Alcançar o Espaço Profundo além da Lua para determinar o Desempenho dos Componentes do Odin nesse Ambiente Térmico e de Radiação. Em Termos de Alcançar o Asteroide, o Fracasso é mais Provável do que o Sucesso.
Durante uma Entrevista nesta Semana, Gialich também disse que a Empresa Selecionou um Fornecedor de Lançamento para algumas de suas Futuras Missões de Aterrissagem e Mineração de Asteroides – a Stoke Space. A AstroForge será o cliente inicial da Stoke Space, e as duas Startups Espaciais Assinaram um Acordo para “vários lançamentos dedicados” no foguete Nova. Esse propulsor, ainda em desenvolvimento, deve ser totalmente reutilizável e ter uma capacidade de carga útil para a órbita baixa da Terra de 5 toneladas métricas. É possível que um lançamento de estreia ocorra em 2026.
“Gostamos muito da equipe deles”, disse Gialich. “A Stoke nos ofereceu um dos melhores preços de lançamento, e um lançamento dedicado facilita muito as coisas para nós. Eles podem nos levar ao espaço profundo.”
Fonte: ArsTechnica
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